quarta-feira, 1 de março de 2017

Review - A namorada dos meus sonhos, de Mike Gayle

*Este livro é da minha mãe mas por motivos alheios ao meu conhecimento está na minha pilha portanto já posso considerá-lo meu, certo?*

O que mais me atraiu ao ler o resumo desta obra, foi o facto de estar escrito que a personagem principal deste livro era uma espécie de Bridget Jones masculino e, graças a isso, fiquei completamente interessada!

A história do Will é muito fácil de contar: rapaz conhece rapariga, rapaz apaixona-se pela rapariga, rapaz namora com a mulher da sua vida, a mulher da sua vida cansa-se da relação e acaba com ele. É nesta última parte que a obra começa: o coração despedaçado de Will não consegue recuperar e já se passaram três anos desde que a namorada o deixou! A minha opinião desde o início é que ele é um trouxa (a linguagem não é a mais correcta, mas é a que lhe assenta melhor) porque um desgosto amoroso o torna numa pessoa sem auto-estima nenhuma, sem expectativas nenhumas em relação à vida e cada dia é de uma deprimência digna de Hollywood. Eu sei que a escrita nos incita a ter pena dele, mas eu só consigo ter raiva. Já imaginaram se toda a gente fosse assim após um desgosto amoroso? O mundo ainda estaria pior!

Todo o livro se resume nos seus baixos e baixos (não existem altos na vida de Will, para ele tudo é uma grande injustiça e tudo o que ele quer é a sua namorada de volta) até que o final nos leva a um final completamente irreal! 

Não recomendo o livro, de todo. A escrita do autor é bastante boa mas, infelizmente, a história em si é muito fraca e a personagem principal tem o dom de irritar os mais sensíveis.

Nota no goodreads: 3/5


Review - Fahrenheit 451, de Ray Bradbury

Mais um mês passado e consegui manter-me na meta de ler cinco livros por mês (desta vez foi muito mais suado, mas consegui!). Espero que o ritmo se mantenha apesar de as expectativas chocarem muitas vezes com a realidade. Tal como já disse anteriormente, outro dos meus objectivos é ler livros que estão na minha pilha há mais anos do que aqueles que tenho coragem de dizer e por enquanto tudo está a ir às mil maravilhas. A melhor parte disto tudo é que a carteira agradece este descanso (mas em Maio chega a Feira do Livro e já sei que me vou meter em sarilhos dos grandes).
Peguei em Fahrenheit 451 mais por opiniões lidas e ouvidas ao longo dos anos do que propriamente por mera curiosidade. É considerado um clássico da literatura mundial e, como tal, tem de ser lido correctamente e com o tempo necessário para assimilar tudo muito bem. 

A história assusta qualquer leitor: a acção passa-se num mundo em que Guy, a personagem principal, é um bombeiro que destrói (neste caso, queima) livros. O meu coração apertou-se enquanto o desenrolar da narrativa mostrava um mundo onde os livros eram proibidos, pois eram considerados perigosos. 

A sua vida não é muito (ou nada) feliz. O trabalho deprime-o e a sua vida pessoal não é muito melhor. O seu casamento não é saudável, e a única pessoa que conhece que consegue dar um pouco de luz à sua vida, morre, pois a sua casa tinha livros que, como disse anteriormente, eram proibidos.

Guy questiona-se por que motivo existem pessoas dispostas a morrer por causa de um simples livros e a sua curiosidade leva-o a roubar livros em vez de os queimar, o que causará sérias consequências na sua vida.

No geral, as minhas opiniões sobre esta leitura são muito variadas: odiei a primeira e a segunda parte, não senti ligação nenhuma com a história. Em relação à terceira e última parte, a história é muito diferente: adorei completamente. Por mim o livro era só composto por esta parte.

Nota no goodreads: 3/5